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Guia completo sobre a oxandrolona: um anabólico muito além da estética

Se você está procurando por informações sobre a oxandrolona, este é o lugar certo para você. Este artigo contém tudo o que você precisa saber sobre esse esteróide anabolizante, desde sua história até suas indicações e contraindicações.

A oxandrolona é um dos anabólicos mais potentes já inventados, com uma potência relativa estimada em torno de 6x superior à testosterona.

Sua ação é caracterizada por um ganho muscular denso e “seco”, com aumento substancial da força e volume muscular. Por isso é bastante apreciada por praticantes que esportes que requerem força e velocidade, além de suas propriedades hipertróficas significativas.

É um fármaco bastante potente e versátil, ao contrário do presumido pelo senso comum, com aplicações tanto no “bulking” quanto no “cutting”, promovendo uma hipertrofia apreciável, com colaterais bastante discretos, se comparada a outros anabólicos.

Por essa razão, o conhecimento de suas propriedades e aplicação oportuna conferem ao prescritor uma ferramenta de imenso valor, que impressiona por seu potencial.

O que é e para que serve?

Trata-se de uma medicação oral, da família dos 17-alfa alquilados, com baixo potecial de toxicidade hepática e uma conveniência de administração bastante significativa, sendo este mais um dos fatores que reforçam sua reputação.

É conhecida por seu baixo efeito androgênico, que a torna um esteróide bastante popular entre as mulheres, e por ser uma substância não aromatizável – o que a isenta de atividade estrogênica e colaterais associados, como por exemplo a ginecomastia e retenção hídrica, além de não possuir ação progestacional.

Devido ao seu baixo poder de virilização, ganhou a fama de uma droga para uso tipicamente feminino, o que não condiz em nada com seu excelente poder hipertrófico e aumento expressivo na força muscular.

A oxandrolona teve sua origem em 1962, sendo inserida no mercado norte-americano com o nome de Anavar, tendo neste período sido alvo de frequentes abusos e amplamente utilizada como doping esportivo – motivo que a levou, em 1989, a ser descontinuada e retirada do mercado. Em 1995, retorna às prateleiras estadunidenses sob a alcunha de Oxandrin, fabricada pela Bio-Technology General Corp.

É das família dos derivados do DHT, divergindo de sua molécula-base por alterações estruturais, que aumentam expressivamente o seu potencial anabólico, com ação androgênica reduzida.

Uso clínico e colaterais

Além da ação anabólica, que a popularizou entre atletas e fisiculturistas, também possui importantes aplicações clínicas, no tratamento de doenças que cursam com estados catabólicos como traumas, infecções, caquexia, osteoporose, grandes queimados, entre outros.

Seus efeitos colaterais mais comuns acompanham os que referidos entre os demais esteróides anabólicos androgênicos, entre os quais estão as repercussões cutâneas (acne, alopécia e oleosidade), hepatotoxidade (descrita em doses mais altas), alterações no metabolismo do colesterol e aumento do hematócrito como os mais descritos.

Mulheres podem apresentar sinais e sintomas de virilização, manifestadas principalmente pelo aumento do clitórios e engrossamento da voz.

As reações adversas guardam relação estreita com o tempo e dose de uso, tornando-se menos frequentes com a redução destas variáveis.

Conclusão

Por fim, podemos dizer que a oxandrolona é um esteróide anabólico extremamente estudado e utilizado em diversas áreas da medicina, sendo de longe o mais consagrado, e detentor do maior volume de trabalhos científicos já publicados até hoje.

É importante ressaltar que, como qualquer outra droga, é preciso ter cuidado e utilizar de forma racional, sempre de acordo com as recomendações médicas, para evitar efeitos indesejados.

Portanto, a oxandrolona pode ser uma ferramenta valiosa na melhora da hipertrofia, desde que usada de forma racional e sob a orientação médica adequada.

Com as informações corretas e apoio profissional, é possível extrair todos os benefícios que a oxandrolona tem a oferecer.

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